quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Educação Patrimonial



Segundo foi passado na sala de aula, educação patrimonial é a implementação de ações educativas de investigação, apropriação e valorização do patrimônio cultural.


Foi colocado que a relação da participação (palavra chave) da comunidade e da população com o patrimônio se faz a partir de uma escala de participação citada pelo autor Marcelo Lopes de Souza no livro ‘A prisão e a ágora’ que neste coloca para se pensar sobre uma questão de âmbito nacional. Primeiramente foi colocado a questão da educação patrimonial como um processo ativo de conhecimento, apropriação, e valorização da herança cultural propiciando a geração e produção de novos conhecimentos, um processo contínuo de criação. Assim, se leva a pensar no pressuposto que a experiência e conhecimento sobre um determinado lugar vai possibilitar o conhecimento sobre este, isso significa que o método didático não é só passar as informações sobre algo mais sim um método criativo que está a margem de vestígio deixado no lugar visitado. Como por exemplo às manifestações culturais como um modo de fazer de criar. A educação patrimonial é também um método de investigação onde leva a valorização do saber cultural, como propõe Paulo Freire em sua idéia de ‘empowerment’ que significa dar o poder, reforço e capacitação para o exercício de auto-afirmação. Este é para provocar a participação em um exercício de construção de uma autonomia, uma autoconcientização.
O processo de produção , investigação e de autonomia juntos formam uma instancia que relacionados colocam em jogo um processo de investigação que visa uma autonomia individual, onde a pessoa vê que o objeto a ser visitado é intocável mais é uma manifestação cultural, porque mesmo intocável ele faz parte do processo de manifestação, e isso que faz uma autoconcientização. Onde a pessoa, a comunidade e o local que está sendo visitado começa a ser percebido como uma autonomia individual. Porque se você não conscientiza, a pessoa sempre vai ser mais uma marionete dentro de um cenário maior, pois a questão é dar um mínimo de autonomia para que ele se torna um homem sujeito para entender qual é o papel dele dentro da manifestação cultural, por isso é importante investigar quais são as marcas e vestígios.
Faz-se pensar também em uma escala para ter um planejamento urbano que se dá pelos diversos agentes como o turista a comunidade e ou o poder público que coloca em jogo a participação de diferentes agentes, e durante essa relação entre eles qual é a real chance de se dar uma nova autonomia e conscientização do individuo do que ele está fazendo ali, porque muito mais do que conceitos isso quer dizer e mostrar uma dinâmicas pedagógicas.

Luanna Turismo: Responsabilidade Social - Favela é isso aí

www.favelaeissoai.com.br

Responsabilidade Social - Favela é isso aí


Tema geral

Promover as atividades artísticas, culturais e sociais para moradores de vilas e favelas contribuindo para inserção cultural, a construção de cidadania e a melhoria de qualidade de vida.


Objetivo Geral

Ampliar a divulgação do trabalho dos artistas das favelas de Belo Horizonte – MG


Objetivos Específicos

Inserir a população das vilas e favelas na sociedade e no meio cultural
Divulgar a arte e cultura da periferia para construção de uma cidadania
Contribuir para redução da discriminação e da violência nas vilas e favelas
Colaborar para geração de renda na capital mineira


Favela é Isso Aí

A ONG (Organização não gorvenamental) “Favela é Isso Aí” baseou-se em um Guia Cultural de Vilas e Favelas idealizado por Clarisse Libânio, uma antropóloga com intuito de elevação à auto-estima, inclusão social e combate a violência.

É de grande importância à divulgação das manifestações culturais ocorridas nas vilas e favelas, pois formam opções de socialização, participação e construção da cidadania e assim gerando nesta população da periferia uma melhor auto-estima e reconhecimento contando assim com maior incentivo à produção artística.

Os artistas da comunidade enfrentam alguns obstáculos para execução de produções artísticas, tais como: condições de trabalho, espaços, comercialização, divulgação e entre outros. Estas barreiras em grande parte derivam do preconceito a periferia que já é intitulada pela marginalização e violência.

Por conseqüência destes preconceitos é que foi criada “Favela é Isso Aí” dando oportunidade em atividades, como documentário e videoclipe para artistas da favela da capital mineira, além de disponibilizar o site da associação com o objetivo de extensão de manifestação.


Descrição das atividades

As atividades desta ONG baseiam-se na divulgação dos trabalhos de cunho artístico dos moradores das vilas e favelas de Belo Horizonte, além de manter projetos de comunicação popular e cultural.
Público Alvo: Moradores de vilas e favelas de Belo Horizonte, principalmente jovens.



Números de atendimentos

Mais de 4.000 grupos e artistas só no primeiro projeto.



Fontes Financeiras

Física: Não houve nenhum caso até hoje.

Jurídica: de acordo com a Lei de incentivo à cultura
*Patrocínios: - Telemig Celular
- Telemar
- Cemig

Relação com outras organizações/relação com o Estado

A relação da Ong Favela é Isso Aí com outras Ongs pode ser observada pelos seus objetivos. Todas as organizações não governamentais possuem o mesmo objetivo e se complementam entre si em busca do mesmo - promover a atividade artística e cultural como forma de construção da cidadania e melhoria da qualidade de vida.

Já a relação com o estado se dá através do fornecimento pelo mesmo de leis de incentivo à cultura. Com isso as empresas apoiadoras das Ongs têm descontos de impostos – ISS na Lei Municipal, ICMS na Estadual e Imposto de Renda, no caso da Lei Federal e do FIA – Fundo da Infância e Adolescência.
O que dificulta para as organizações neste caso é a descontinuidade, já que não há garantia de aprovação dos projetos e captação de recursos. A própria Favela é Isso Aí sofreu com isso, passou por paralisação em suas atividades por quase seis meses por falta de recursos financeiros e somente agora ao final de 2007 retomou e ampliou suas atividades, através da implantação do Centro de Referência em Cultura Popular Urbana.

A busca por parcerias financeiras duradouras com os poderes públicos e iniciativa privada é a alternativa procurada por todas as Ongs no mundo.

É pertinente considerar que o Terceiro setor tem ganhado forças nos dias de hoje através de tentativas para solucionar diversos problemas sociais, assim contribuindo para uma gestão pública de qualidade, em várias áreas, mas ainda falta reconhecimento público, parcerias e garantia dos recursos indispensáveis à sua sobrevivência.

Para que isso se resolva é necessário um interesse coletivo de governo, empresas e sociedade civil para que seja possível viabilizar a continuidade dos trabalhos e assim ir a busca de uma vida melhor para as comunidades e públicos atendidos.




CONSIDERAÇÕES FINAIS

Papel Social

Trata-se de promover a arte e cultura dos cidadãos que residem na periferia de Belo Horizonte, com o intuito de realizar a divulgação das mesmas que possuem talentos, e que não é reconhecido, este é o papel social do projeto Favela é isso aí.

Promoção da Cidadania

Um dos projetos de maior destaque é a Favela Noticias agência de comunicação popular que vem atuando na divulgação dos trabalhos artísticos das vilas e favelas, através de jornal impresso em parceria com a Gráfica e Editora O Lutador. Há também o boletim quinzenal e a assessoria de imprensa para eventos e grupos culturais, com pautas enviadas para os principais veículos estaduais.
Também muito importante é o Projeto Prosa e Poesia no Morro, que conta com a parceria da Lei Municipal de Incentivo à cultura, do SERASA, do Banco do Nordeste e da Gráfica e Editora O Lutador. Através desta parceria, está sendo editada uma coleção de cinco volumes com a produção literária das artistas da periferia.
Entre os projetos já aprovados a serem executados no futuro, estão a gravação de um CD coletânea com as bandas locais, a realização de programas para as rádios comunitárias, a oferta de oficinas de capacitação em novas tecnologias e a implantação de um estúdio comunitário para os artistas da periferia.
A ONG Favela é Isso aí está desempenhando um papel muito importante nas vilas e favelas, pois além de promover a inclusão social e a cidadania, está melhorando a qualidade de vida dos jovens de classe pobre nas periferias da cidade.

Perspectiva de mudanças

A Ong tem como perspectivas futuras uma gravação de um CD com uma coletânea com as bandas da comunidade, a realização de programas voltada para rádio comunitária, oficinas de capacitação em tecnologia e um estúdio para artistas locais.

Reforma ou Revolução

Esta ONG trata-se de uma reforma, e para ser mais específica uma reforma social. Ainda não se tem poder ou domínio para que se torne uma revolução, e quando isso ocorrer será inevitável e sem passividade.

Os artistas das vilas e favelas enfrentavam barreiras ocasionadas pelo preconceito e estavam desmotivados a seguirem seus trabalhos por serem titulados pela sociedade como marginais. A falta de bens matérias, espaços para ensaios e difícil acesso à mídia era o que mais dificultavam a concretização desses sonhos. Por conseqüência disto, do preconceito e com o intuito de uma inclusão social e combate à violência, perceberam que seria necessária uma reforma social e com isso foi criada a ONG “Favela é Isso Aí”. Nesta, foram possibilitados meios para que fossem realizadas diversas manifestações como uma forma de mudar essa atual situação, porém esta condição ainda ocorre em muitas periferias de todo o Brasil. Foram criadas agencias de notícias das favelas com pautas e matérias feitas pelos próprios moradores e estas serão distribuídas para as redações de jornais das cidades, serão vinculadas pelo site do projeto e rádios comunitárias de Belo Horizonte.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O emprego é nosso com a Copa 2014

O emprego é nosso com a Copa 2014
BH já se prepara para receber um volume de turistas nunca visto na capital, com promessa de muitas vagasHELENICE LAGUARDIA

A Copa do Mundo de 2014 é nossa e os empregos também. Quarenta mil vagas no setor de bares e restaurantes, quase 4.000 em hotéis, sem falar em outras 3.000 na construção civil em Belo Horizonte. O tempo parece distante; afinal, estamos há sete anos do mundial, mas as projeções de vagas temporárias e fixas já começam a delinear um quadro bastante otimista para diversos setores produtivos e de serviços em Minas Gerais.
O Estado deve ter um incremento de mais de 100 mil vagas a partir de maio de 2014. Mas a corrida pelo ouro dos postos de trabalho começa bem antes, em 2009. Fernão Silveira, coordenador de comunicação da Catho on-line, uma das maiores empresas de recursos humanos do mercado, afirma que a Copa do Mundo vai abrir oportunidades nos setores de infra-estrutura, transportes, instalações, na construção de quatro novos estádios e na reforma completa de outros 14 no país.
Quem está procurando emprego deve ficar atento aos seguintes setores: engenharia, infra-estrutura, estradas, rodovias, portos, aeroportos, hotelaria, turismo e restaurantes. Tradutor/intérprete, marketing esportivo, jornalismo com vagas de "free-lancers" (autônomos) terão recrutamento em 2013. A princípio, a Catho on-line não elaborou um plano específico para a Copa de 2014. "O aquecimento do mercado vai acontecer com a antecedência de um ano a um ano e meio para o início do evento", informa.
Efeitos paulatinos, com tendência de aumento contínuo. Esta é a previsão de Silveira em relação ao mercado de trabalho da Copa. A Catho on-line tem 244 mil vagas no Brasil inteiro nas mais diversas áreas. A empresa tem uma colocação média no mercado de 4.600 funcionários contratados pelo site. No setor hoteleiro, as contratações se iniciam em 2010, ancoradas no crescimento da economia. Silvânia Capanema, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abih- MG), diz que as melhorias têm que começar logo.
"O fluxo de turistas que vêm antes e depois da Copa é muito grande", avalia. Ela acredita que a geração de empregos depende muito da economia de cada lugar e lembra da Copa da Alemanha, em que o país já estava preparado para receber o evento. Capanema está confiante de que Belo Horizonte vai aumentar os chamados "equipamentos urbanos" (hotéis, restaurantes, bares, avenidas e estabelecimentos prestadores de serviços em geral).
"Vamos receber 20 mil turistas na capital. Temos que ter infra-estrutura para essas pessoas", avalia. Ela explica que a capacidade de atendimento atual da cidade é de 5.000 pessoas. "O aumento nos meses da Copa é de quatro vezes mais do que recebemos na cidade", calcula, ao lembrar que Belo Horizonte nunca acolheu mais que 7.000 pessoas em eventos.
Mais trabalho também na Grande BH
A parte urbana da cidade não cresce, está toda ocupada, avalia a representante da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abih-MG), Silvânia Capanema. “Em Belo Horizonte, temos três hotéis fechados (Del Rey, Merit e Palmeiras), prontos para abrir em 2009. Um lote na Savassi não sai por menos de R$ 6 milhões. Em 2009, devem entrar em funcionamento mais dez hotéis na capital. Só a partir de 2011, dependendo da economia do Estado, devem ser construídos novos hotéis.”
A tendência de crescimento, acrescenta, é de boas pousadas, com investimentos de grupos internacionais em resorts na Grande Belo Horizonte. Engenheira arquiteta com formação em urbanismo, Capanema prevê que a reabertura de dez hotéis até 2010 deve gerar a contratação de 80 funcionários por estabelecimento, uma média de 800 empregos diretos. Na cadeia produtiva do turismo, existem 74 hotéis que passam pelo crivo da Fifa. Com isso, são mais 1.600 empregos diretos e indiretos, que incluem prestação de serviços e abastecimento desses hotéis.
Efeito dominó Serão necessários mais taxistas, guias, motoristas de ônibus, contadores, advogados, técnicos de computador, fornecedores de todo tipo de matéria- prima. “As pessoas que trabalham como representantes comerciais para fornecimento de material de cama, mesa e banho, além de intérpretes, serão contratadas.”
Para o engenheiro Ítalo Gaetani, proprietário de uma construtora na capital, serão necessárias obras de infra-estrutura no Estado, como a criação de vias de acesso, mas tudo vai depender das cidades que irão conquistar a categoria de subsedes dos jogos. “O efeito direto da Copa é fantástico, com impacto na economia, geração de empregos e construção ou reforma de estádios, como no Mineirão.” Ele destaca também investimentos nas áreas de comunicações, aeroporutária e nas obras civis. (HL)
Construção vai empregar 600 só no Mineirão
Teodomiro Diniz, presidente da Câmara da Indústria da Construção da Fiemg, diz não saber se Belo Horizonte será sede, mas a reabilitação do estádio do Mineirão criará 1.000 empregos diretos. “Isso é uma pequena parte do processo”, prevê. As obras gerais na cidade, prevê, vão gerar de 2.000 a 3.000 empregos em 2012. Operário com experiência e oficial de construção civil (marceneiro, bombeiro e eletricista), pedreiro de acabamento, engenheiro civil e elétrico terão mais oportunidades.
Os salários, de R$ 700 a R$ 800 mensais, devem balizar a construção civil. Marcos Salum, presidente do Sindicato da Construção Pesada (Sicepot), prefere não fazer previsões do total de vagas, mas garante a geração de emprego nas obras de infra-estrutura (melhoramento de vias de acesso, avenidas, vias de metrô, construção de estádios e reforma do mineirão).
“O estádio do Mineirão vai precisar de 500 a 600 trabalhadores para as reformas”, adianta. O setor da construção pesada é responsável pelo emprego direto de 50 mil funcionários em Minas e responde por cerca de 10% do PIB nacional. (HL)
Setor varejista deverá criar 30 mil postos
Os efeitos da Copa no setor varejista serão de 30 mil vagas a partir de 2009, prevê Fernando Sasso, gerente de pesquisa e mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH). “Depois da Copa, algumas vagas devem ser mantidas”, espera. Edilson Assis Duarte, 42, tradutor/intérprete há dois anos, é um candidato em potencial para as vagas que serão abertas durante a Copa do Mundo. Como autônomo, ganha em torno de R$ 2.000 por mês para um trabalho que envolve a tradução de até sete laudas por dia.
“A Copa para o nosso mercado de trabalho é muito interessante”, empolga-se. Ele diz que as pessoas da área de línguas têm que ficar atentas à oportunidade, embora seja um trabalho sazonal. Em Belo Horizonte, os textos são técnicos, da área de mineração, energia e temas gerais acadêmicos. Edilson era sócio de uma empresa de autopeças, mas sempre gostou de inglês e resolveu se dedicar. Está feliz com a mudança e acredita no mercado de tradução. (HL)
Domínio de mais de um idioma fará diferença
Paulo Nonaka, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais, diz que, na área de alimentação, existem 100 mil funcionários. Só de bares e restaurantes, são 12 mil na capital, a primeira colocada no ranking do país. O setor movimenta cerca de R$ 200 milhões por mês, com faturamento de R$ 2,5 bilhões por ano. “Na época da Copa, teremos um incremento de 40%, ou seja, 40 mil funcionários.”
As contratações, prevê, começarão um a dois meses antes da Copa. O funcionário para atendimento na rede de alimentação e entretenimento deverá dominar um ou mais idiomas. A qualificação deve ser buscada desde já, diz Nonaka, através de cursos personalizados para garçom (que deve aprender um mínimo de 50 frases em inglês). A Fifa trabalha com vários idiomas, mas o domínio do inglês, espanhol e francês é essencial. (HL)Publicado em: 11/11/2007


TEIA 2007 movimentou 100 mil pessoas em Belo Horizonte


11/11/2007 - 19:20


TEIA 2007 movimentou 100 mil pessoas em Belo Horizonte


O maior encontro da cultura brasileira no ano terminou neste domingo (11) e reuniu representantes de Pontos de Cultura de todo o país.


A TEIA 2007, o maior encontro da cultura brasileira do ano, terminou neste domingo (11), em Belo Horizonte, atraindo um público estimado em 100 mil pessoas, segundo os organizadores.A maior parte, cerca de 60 mil, compareceu aos espetáculos de dança, teatro e música, que envolveram nomes conhecidos como Jards Macalé e Alceu Valença e inúmeros grupos tradicionais, do maracatu ao congado.A organização da TEIA 2007 comemorou os resultados. Segundo ela, a maior parte dos problemas de logística de transporte, no início do evento, foi resolvida e 2.175 delegados e representantes dos Pontos de Cultura viajaram a Belo Horizonte, entre 2.300 previstos.Além deles, cerca de 800 pessoas ligadas a Pontos de Cultura viajaram por conta própria e participaram das atividades nos nove equipamentos da capital mineira que serviram ao encontro. A realização da TEIA 2007 exigiu um orçamento de R$ 5,6 milhões, recheado com recursos da Petrobras (R$ 3 milhões), Fundação Vale do Rio Doce (R$ 1 milhão), Fiat (R$ 1 milhão), Usiminas (R$ 250 mil), Telemig Celular (R$ 250 mil) e Sebrae (R$ 100 mil).Viabilizado pelos Pontos de Cultura que participam do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania - Cultura Viva, do Ministério da Cultura, o encontro de Belo Horizonte teve como tema principal a relação entre Cultura e Educação.


Presença mineira em Roma e Londres para duas grandes feiras

06/11/2007 07:51

Presença mineira em Roma e Londres para duas grandes feiras

Para divulgar o potencial mineiro na Europa com o objetivo de aumentar o fluxo turístico internacional em Minas Gerais, a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond e equipe da Setur - MG, estarão em duas importantes feiras do segmento – a Borsa del Sistema Congressuale e Incentive (BTC), em Roma e a World Travel Market (WTM), em Londres. Ainserção de Minas nestes dois eventos faz parte das ações da Setur em atrair um número cada vez maior de turistas estrangeiros para o estado. “A BTC e a WTM são excelentes vitrines para a promoção do destino e dos produtos turísticos mineiros”, afirma a secretária.O evento em Roma acontece entre 08 e 09 de novembro. Especializada em negócios, eventos e incentivos, a BTC oferece encontros pré-agendados entre expositores e interessados. A feira seguinte, WTM, em Londres, será entre 12 e 15. Mais tradicional e concorrida, terá a presença mineira no estande da Embratur. O espaço de divulgação de Minas contará com a presença dos personagens típicos – o garimpeiro e Dona Beja - que apresentarão a gastronomia do Estado, distribuindo receitas e produtos característicos da cozinha mineira, como o pão de queijo e o doce de leite na palha. No dia 13, a secretária Érica Drumond, o secretário Municipal de Turismo de Ouro Preto, Vittorio Lanari e o representante do empresariado de Ouro Preto, Milton Pimentel, estarão reunidos com o membro do parlamento inglês, Bob Blizzard. Na pauta, possíveis investimentos ingleses que poderão beneficiar Minas Gerais.Érica Drumond, observa que Minas Gerais está de portas abertas para a Europa., especialmente agora com os novos vôos que a TAP vai operar entre Lisboa e Belo Horizonte, a partir de fevereiro de 2008, cinco vezes por semana

LINK: http://www.bj.inf.br/conteudo_visualiza.php?contcod=9224

Ministério do Turismo quer investir R$ 127 milhões em Santa Catarina

Ministério do Turismo quer investir R$ 127 milhões em Santa Catarina

Prefeitos e representantes da Amfri estiveram em Brasília com a ministra Marta SuplicyEm reunião com parlamentares da bancada catarinense que contou com a presença de representantes da Amfri (Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí), na tarde da última terça-feira, em Brasília, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, apresentou estudo que aponta para a necessidade de investimento de R$ 127,1 milhões para implementar a atividade turística no Estado."Para desenvolver o turismo é indispensável investir nos atrativos existentes em cada região", manifestou a ministra ao apresentar o estudo, que prevê investimentos de grande importância para municípios da região da Amfri.Entre as obras de infra-estrutura necessárias estão: implantar projeto de sinalização turística e de acessibilidade para portadores de necessidades especiais; construção de centros de eventos e parques de exposições; além de obras de urbanização. No que se refere às áreas de qualificação, marketing e eventos, as demandas incluem realização de cursos de qualificação e de idiomas, ações de promoção de Santa Catarina nos mercados nacional e internacional e apoio à realização de eventos.MelhoriasA construção do Parque de Exposições e Eventos de Balneário Camboriú está entre as demandas apresentadas pelo Governo do Estado. Para a região da Amfri também está prevista a construção do Píer Turístico de Porto Belo, implantação do projeto "Turismo Eco-Rural com base no empreendimento familiar", que inclui a elaboração de estratégias de estruturação e divulgação dos produtos turísticos ofertados pelas comunidades rurais dos municípios envolvidos.A implantação ou melhoria de infra-estrutura receptiva na Praia Brava, em Itajaí, e a reforma da Casa da Cultura também constam do estudo apresentado por Marta Suplicy, assim como a construção de dois portais em Itapema, píer turístico e trapiche também em Itapema, e construção de mirante no Morro do Cabeço."Vamos nos empenhar para que as ações sejam executadas, visando o desenvolvimento regional e também a nossa inclusão na Copa de 2014", afirmou o coordenador da bancada, deputado João Mattos.O levantamento do Ministério do Turismo levou em consideração as demandas encaminhadas pelo governo estadual, prefeituras e entidades do setor. "Nesta apresentação, apontamos os projetos considerados estruturantes para o turismo, que vão desde obras de saneamento básico até a construção de pórticos", explicou a ministra.RecursosDurante o encontro com a bancada parlamentar, os representantes da Amfri também trataram da emenda parlamentar que prevê a liberação, pelo Ministério de Integração Nacional, de recursos na ordem de R$ 30 milhões para os onze municípios da Amfri, para obras de prevenção de desastres. Esse projeto irá à votação na próxima semana e obriga a presença novamente dos representantes da associação de municípios em Brasília.O retorno da representação da Amfri acontecerá na segunda-feira, para acompanhar a votação da seleção de projetos que serão incluídos pelo Fórum Parlamentar Catarinense no Orçamento Geral da União (OGU) 2008."A bancada tem direito a 15 emendas coletivas e dez já estão definidas, pois foram encaminhadas diretamente ao Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal", destaca o presidente Albert Stadler. "O caminho a percorrer é muito difícil, são mais de 50 proposições para apenas cinco vagas, mas estamos otimistas depois da conversa com os parlamentares catarinense", finalizou Stadler.

LINK: http://www.jornaltribuna.com.br/sc.php?id_materia=28399

Turismo ecológico é incentivado em plena capital paulista

Turismo ecológico é incentivado em plena capital paulista

Cachoeiras, mananciais que descem a Serra do Mar, 165 espécies diferentes de vertebrados, três reservas indígenas e o único rio limpo da cidade, o rio Capivari, além da Ilha de Bororé, uma península no meio da represa Billings. Tudo isso pode ser encontrado a alguns quilômetros do centro de São Paulo no extremo sul da cidade.São as reservas Capivari-Monos e Bororé-Colônia, consideradas Áreas de Proteção Ambiental (APA), unidades de conservação de uso sustentável, instituídas pelo poder público. No Brasil, atualmente existem 19 APA federais, englobando quase dois milhões de hectares. A preservação dessas áreas é fundamental para que continuem existindo no futuro, mas é preciso também garantir sua sustentabilidade. Para isso, no sábado (10), será lançado o Projeto de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Artesanato nas Áreas de Proteção Ambiental (APA) Capivari-Monos e Bororé-Colônia.O objetivo é apresentar as propostas de desenvolvimento econômico e social para as APA municipais por meio do turismo e da preservação do meio ambiente. O projeto foi elaborado com metodologia do Sebrae em São Paulo e direcionado ao atendimento de territórios com potencialidade turística. Serão trabalhadas estrategicamente as riquezas naturais e culturais que apresentem viabilidade para constituição de negócios sustentáveis em lazer, turismo, cultura e artesanato.No lançamento do projeto, às 14h, no auditório do Centro Universitário Senac, em Santo Amaro, haverá uma exposição de artesanato e produtos agrícolas locais, apresentação indígena guarani e alemã. As reservasA Reserva Capivari-Monos abriga significativos recursos sócio-ambientais, como rios, cachoeiras, comunidades indígenas, entre outros. Está inserida na Reserva do Cinturão Verde de São Paulo e na Área de Proteção aos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo. Dentre suas paisagens, destacam-se: a Cachoeira do Capivari, com cerca de 40 metros em duas quedas; a Estação de Evangelista de Souza, entreposto ferroviário da década de 1940; o Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar, com seus diversos mirantes de onde se pode ver o mar; a Cratera de Colônia, com 3,6 quilômetros de diâmetro; além das aldeias Guarani Tenondé Porã (Barragem) e Nhé'em Porã (Krukutu).Já a Ilha do Bororé é um dos mais peculiares bairros do município de São Paulo, pois seu acesso principal se dá por meio de uma balsa que cruza a represa Billings. Este isolamento proporcionou uma feição singular à paisagem do antigo bairro, que é um ótimo ponto para passeios de barco e para avistar pássaros como a garça branca, com seus abundantes ninhais.A Colônia Paulista, fundada em 1829 com o nome de Colônia Alemã, é um dos mais antigos focos de colonização estrangeira do Brasil. Abriga diversos patrimônios históricos que retratam sua trajetória, alguns tombados, como o Cemitério da Colônia, de 1840, mais antigo da cidade e primeiro cemitério protestante do País, e outros em processo de tombamento, como a Casa de Taipa, de 1870, e a Igreja de São Sebastião, de 1904.

LINK: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=198158&modulo=964

Turismo: os erros dos outros


Turismo: os erros dos outros

A Espanha deve-nos servir de exemplo do que não se deve fazer, isto é, a “captura” do turismo por interesses de especulação imobiliáriaVítor NetoO viajante nem queria acreditar. O governo tem pronto um Estudo de sustentabilidade do Litoral de resposta à agressão urbanística nas zonas turísticas! Objectivo: fazer um diagnóstico e propor medidas correctivas duras para os casos mais graves e acções preventivas para preservar o que se pode ainda salvar. Entre as situações mais graves contam-se áreas que se encontram a menos de 1 km do mar, com um grau de urbanização que chega a ultrapassar os 50%, com construção abusiva de residências e hotéis; a existência e a autorização de construção de milhares de residências em áreas sensíveis; o número exagerado de portos de recreio que destroem as praias adjacentes; projectos já aprovados de construção em zonas privilegiadas; construções que impedem o acesso a praias e a possibilidade de percorrer a costa, etc. Um autêntico filme de terror! Entre as medidas previstas para travar o alastrar dos atentados urbanísticos o plano do governo aponta para a demolição de hotéis e vivendas, a suspensão de empreendimentos e urbanizações já aprovadas, a compra pelo Estado de áreas até 500 metros do mar e de muitos milhares de metros quadrados de terrenos em zonas nobres do litoral. O governo propõe, para alguns casos, uma “moratória urbanística”. Calma. Afinal estamos a falar de Espanha onde o Ministério do Ambiente elaborou a “estratégia para la sostenibilidad de la costa” , que tem vindo a ser revelada pelo El País, por região – Múrcia, Málaga, Alicante, Almeria, Granada, Valência, Baleares, Catalunha. (elpais.com La destrucción del litoral, 31.10…). Emerge um quadro dramático que nos deve fazer reflectir. Revela os pesados erros cometidos e os riscos que correm as principais zonas turísticas. A situação é tão grave que o presidente do governo das Baleares, o socialista Francesc Antich, anunciou no parlamento ‘descalificaciones de terrenos y acciones contra el urbanismo sangrante’, a suspensão imediata de urbanizações, campos de golfe e até unidades hoteleiras já aprovadas (dois hotéis de cinco estrelas, de luxo, de 500 quartos…) e denunciou ‘un crecimiento residencial desmesurado’. Portugal, apesar dos muitos atentados urbanísticos em zonas turísticas bem conhecidas, e de estar ainda longe da situação espanhola, deve tirar ilações das medidas tomadas. Aqui a acção de destruição é mais sofisticada, não é tanto a da ilegalidade descarada, mas a da legalidade “forçada”: uso e abuso de subterfúgios para flexibilizar instrumentos de gestão territorial, para tornear habilidosamente restrições ambientais e que podem chegar às alterações dos PDM ao abuso de legislação de excepção para projectos ditos estruturantes que nem sempre o são.É evidente que o turismo necessita de alojamento e de imobiliária de diferente natureza e função, mas de uma imobiliária com qualidade e enriquecedora da oferta turística e da envolvente ambiental. A Espanha deve-nos servir de exemplo do que não se deve fazer, isto é, a “captura” do Turismo por interesses de especulação imobiliária pura ou disfarçada, onde o “hotel”, o ‘spa’, o “golfe”, são muitas vezes apenas o “cenário turístico” para a aprovação do projecto. Como reage a Espanha aos seus erros? O Conselho de ministros acaba de aprovar o “Plan del Turismo Español Horizonte 2020”…uma revisão estratégica para tornar o turismo ‘más competitivo y sostenible’. Portugal deveria, pelo menos, reflectir. Breve nota final. Temos 19 Regiões de turismo. Demasiadas. O projecto de Dec. Lei agora apresentado propõe “5”, mas podem ser “7”. Tanto faz. Já é a 2º proposta em poucos meses, e a outra propunha “10”. É um projecto “prace”. Sem convicção nem imaginação. Sem a discussão que a sua importância exigiria.Quem ganha? Ganham Algarve e Lisboa, que tanto se lhes dá que sejam 5, ou 20. Os apoios nunca vão faltar. Quem perde? Perdem as outras todas, com recursos escassos e sem peso político, cada vez mais reféns das migalhas do centralismo. Afinal os grandes projectos, que ao que parece são os que interessam, são aprovados em Lisboa…

GAIA: Cultura, Património e Turismo em balanço

2007-11-12 14:01:17 -
Francisco BacelarLuis Filipe Menezes, Marco António Costa e o vereador da Cultura, Património e Turismo de V N Gaia, Mário Dorminsky, apresentaram hoje em conferência de imprensa realizada na Casa Barbot, um balanço de dois anos de mandato nesta área, bem como alguns dos projectos em curso.Segundo LFM, a Câmara criou "criou eventos com história" procurando "maximizar o património histórico da cidade". Para tal a edilidade tentou ligar a actividade cultural aos seus ex-libris, o Vinho do Porto, a nova frente de rio e mar, Convento Corpus Cristhi, etc. Ao fazê-lo obteve uma valorização do património e uma afirmação da cultura como meio de projecto turístico.Por seu turno, Marco António Costa falou sobre alguns dos novos projectos de onde se destacam 3 novas unidades hoteleiras de 4 e 5 estrelas plus.No final o vereador da Cultura, Mário Dorminsky, sublinhou o facto de Vila Nova de Gaia já não ser uma cidade suburbana, mas que "é uma urbe, e o terceiro município do país", passando a apresentar um livro a publicar brevemente sobre as colectividades de Vila Nova de Gaia. A terminar, ofereceu o novo Passaporte da Cultura a LFM e a MAC, explicando que o mesmo pretenderá ser um novo meio de captação de interessados em percorrer os locais de interesse histórico de V N Gaia, obtendo os seus utilizadores prémios em função do número de carimbos que vão coleccionando.

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